"Foi o tempo que dedicaste a tua rosa que a fez tão importante"
(Antoine de Saint-Exupéry)

domingo, 23 de janeiro de 2011

O DIA DA TEMPESTADE

Foi aos poucos que elas foram se formando...Os diversos tons de cinza, claros, escuros, quase gris. nas nuvens carregadas anunciando a chuva.
Logo vieram os clarões que dividem de forma quase geográfica mapas novos e exclusivos no céu.
Raios e trovões, o vento que antecede anunciando a tempestade. O teto do quarto. A voz da menina e sua risada feliz, alheia a tudo que não seja parte da sua alegria, em contrapartida a dor.
A chuva chegou e os pingos bateram forte na janela. O momento de parar e olhar, o encantamento cativante da chuva caindo do céu...molhando ruas, telhados, árvores.
O ir e vir dos guarda-chuvas, das pessoas apressadas, elas não vêm...não conhecem a beleza, a variação cromática de cores no céu, não percebem a linha do horizonte se encontrando naquele tom esbranquiçado de final de tempestade.
E finalmente o tom amarelado do astro rei iluminando uma montanha ao fundo...não há tempestade que dure para sempre, nem dias de sol ou de chuva. O que vale são os momentos de prazer que uma tarde de chuva proporciona...

Foto: Tarde de 23/01/2011...Blumenau

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Pingos de Chuva