"Foi o tempo que dedicaste a tua rosa que a fez tão importante"
(Antoine de Saint-Exupéry)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

FELIZ DIA DO AMIGO

                                     Foto:  Amada Amiga/Irmã/Mãe...

Eu não conseguiria aqui citar todos os meus grandes amigos, aqueles que já chorei junto de tristeza ou felicidade.
Os que já emprestei o ombro, os que já recebi abraços apertados cheios de amor e energia.
Os de muito longe mas que sempre estão muito perto.
Aqueles que frequentemente brindamos a vida, a amizade, aos momentos.
Aos que nunca esquecemos de nos ligar nas datas importantes, de dizer eu te amo, de nos surpreendermos ao perceber que nossa amizade já é balzaquiana...né Si?
Amo cada um de vcs.
Sim. Amor, em todas as formas e dimensões.  Vocês fazem meus dias mais felizes, mais completos, quem tem um amigo nunca está só.
E como disse o meu querido pequeno príncipe: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

FELIZ DIA DO AMIGO!!!

E pra ouvir....Canção da América de Milton Nascimento.

 

Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves,
Dentro do coração,
assim falava a canção que na América ouvi,
mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir,
mas quem ficou, no pensamento voou,
com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou,
com a lembrança que o outro cantou.
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito,
mesmo que o tempo e a distância, digam não,
mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Pois, seja o que vier,
venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DIAS DE PAZ!!!



"Quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Foto: Ana Clara - Ballet 30/06/2011



A BAILARINA

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os ohos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
(Cecília Meireles)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

MICHELINE CARDOSO



Ela é Linda, Carismática, Talentosa....
Ela tem o brilho no olhar, estilo e características próprias, sabe cativar como ninguém, seu sorriso é pura Luz, Energia e Cor.
Acho que nada é por acaso, e quando cruzamos com pessoas especiais a intensidade desses encontros nos Harmoniza, nos traz Paz e Aconchego.
Um novo CD, agora começa a contagem regressiva para o Show de Lançamento, e tenho certeza que será Lindo, Emocionante, Contagiante. Já estou com o meu, se vc tiver interesse em conhecer é só clicar num dos links acima.

Micheline, te desejo muito Sucesso, Alegrias e Felicidades!!!

Lucinéia e Família!!!!


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Roger Waters no Brasil em 2012

Ele estará de volta.

                                                 Foto: Show RW 24/03/2007
Para definir exatamente a palavra SHOW.
Nos aguarde novamente Sr.Roger!!!!

http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/vinda-de-roger-waters-ao-brasil-e-confirmada

                                                      Foto: 24/03/2007 - Paulo e Roger!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sou Fã de Gatos!!!!

                                                     Foto: Gal no seu lugar do sofá...


                                               
OS GATOS
“Ele fixaria em Deus aquele olhar de esmeralda diluída, uma leve poeira de ouro no fundo. E não obedeceria porque gato não obedece. Às vezes,quando a ordem coincide com sua vontade, ele atende mas sem a instintiva humildade do cachorro, o gato não é humilde, traz viva a memória da liberdade sem coleira. Despreza o poder porque despreza a servidão. Nem servo de Deus. Nem servo do Diabo.
Mas espera, já estou me precipitando, eu pensava naquela fábula da infância: é que Deus Nosso Senhor pediu água ao cachorro que lavou lindamente o copo e com sorrisos e mesuras foi levá-lo ao Senhor. Pedido igual foi feito ao gato e o que fez o gato? O fingido escolheu um copo todo rachado, fez pipi dentro e dando gargalhadas entregou o copo nojento na mão divina.
Acreditei na fábula, na infância a gente só acredita. Mais tarde, conhecendo melhor o gato, descobri que ele jamais teria esse comportamento, questão de feitio. De caráter. Ele ouviria a ordem e continuaria deitado na almofada, olhando. Quando se cansasse de olhar, recolheria as patas como o chinês antigo recolhia as mãos nas mangas do quimono. E mergulharia no sono sem sonhos, gato sonha menos do que cachorro que até dormindo se parece com o homem. Outro ponto discutível: dando gargalhadas? Mas gato não dá gargalhada, só cachorro. Meus cachorros riam demais abanando o rabo, que é o jeito natural que eles têm de manifestar alegria, chegavam mesmo a rolar de rir, a boca arreganhada até o último dente. O gato apenas sorri no ligeiro movimento de baixar as orelhas e apertar um pouco os olhos, como se os ferisse a luz. Esse é o sorriso do gato – ô bicho sutil! indecifrável. Inatingível.
Nem pior nem melhor do que o cachorro, mas diferente. Fingido? Não, ele nem se dá ao trabalho de fingir. Preguiçoso, isso sim. Caviloso. Essa palavra saiu da moda mas deveria ser reconduzida, não existe melhor definição para a alma do felino. E de certas pessoas que falam pouco e olham. Olham. Cavilosidade sugere esconderijo, cave – aquele recôncavo onde o vinho envelhece.
Na cave o gato se esconde, ele sabe do perigo. Mas o cachorro se expõe, inocente.
Foi na minha juventude que conheci o gato bem de perto. Me preparava para os vestibulares da Academia do Largo de São Francisco, era noite. E eu lia Iracema sem vontade, lia em voz alta, aos brados, para espantar o sono. Então ouvi um ruído brusco de coisa algodoada entrando pela janela e parando atrás da minha cadeira. Senti o olhar da coisa se fixando em mim. Fui me voltando devagar, afetando aquela calma que estava longe de sentir: um gato malhado, espetado nas quatro patas, me encarava, perplexo. Eu também perplexa. Fomos nos recuperando do susto, eu menos tensa do que ele. Meu apartamento era no primeiro andar de um prédio cercado de casario e essa janela da sala dava para o telhado de uma casa velhíssima, por onde transitavam os gatos do bairro.
Por onde andam hoje os gatos que não encontro mais nenhum. Naquele tempo havia gato à beça nos muros, nos telhados. “É que a vida apertou e gato dá um bom cozido”, explicou o jornaleiro. A fome aumentou e o telhado diminuiu, onde agora os telhados nos quais eles ficavam tomando sol? Caçando passarinho. Amando. Os ratos todos em plena circulação, fortalecidos. E os gatos, onde estão os gatos? Pois aquele era um gato de telhado, as manchas amarelas e pretas num fundo branco. E os olhos. Por alguma razão obscura, escolheu minha casa: estendi a mão afeita a acariciar cabeça de cachorro. Mas cabeça de gato não é cabeça de cachorro – primeira lição que ele deu ao recuar com uma soberba que me confundiu. A conquista do gato é difícil, embrulhada, não tem isso de amor repentino: mais um movimento de aproximação e ele fugiria ventando.
Fui buscar o pires de leite, deixei-o ao alcance do visitante da noite e continuei a ler o romance da virgem dos lábios de mel, mas em voz baixa, intuí que ele preferia o silêncio. Ele ou ela? Sexo de gato não é nítido como sexo de cachorro, outra diferença importante. Leva algum tempo para a descoberta do sexo, da unha e da idade.
Gato ou gata, vai se chamar Iracema, resolvi. E deixei meu hóspede, a casa é sua.
Então ouvi o ruído delicado, ele bebia leite, mas não como os cachorros bebem, sofregamente, espirrando em redor. O gato é discreto. Há que amá-lo discretamente, pensei e fiquei sorrindo. Tenho um gato.
“Tudo passa sobre a terra!” – estava escrito no final do romance que achei triste. Olhei para a outra Iracema que dormia no meio do tapete. Também você vai passar? Tu quoque, Iracema?! Não sabia ainda que permaneceria infinita na minha finitude
.”
(Lygia Fagundes Telles – texto extraído do livro A Disciplina do Amor)




                                Foto: Ana Clara tentando conquistar a confiança da Gal...Mas depois de tudo, ela tá se fazendo de difícil


Foto: Pingo Starr...nosso eterno Gato!
Foram 17 anos aprendendo a conviver com um felino lindo, meigo e totalmente anti-social.